sexta-feira, 19 de abril de 2013

Um livro, uma árvore, um filho---Dr José Franco de Castro ocupa ainda tempo livre para rimar. É preciso escrever a vida...

Com simplicidade, mas com pompa e circunstância foi ontem apresentado o livro

“Apontamentos lúdicos, um Punhado de Rimas”, do autor José Franco de Castro pelo

Doutor José Carlos Loureiro, director do CER na presença da Dra. Maria José

Guerreiro, vereador do Pelouro da Cultura da Câmara Municipal que no fim também

 dirigiu a palavra a cerca de 400 pessoas de todas as idades.

É bom escrever a vida. Nos tempos livres com rimas ou sem rima, todos têm muito

para escrever. Escrever a vida é prolongá-la como se costuma dizer “palavras leva-as o

 vento”, mas o que está escrito, está escrito - scriptum, scriptum est.

Agradecemos esta lembrança a favor das obras da Igreja Nova e ao Comandante

Martins como chefe de protocolos e fotógrafo.





 
 
 
NOTA

 
 
Quando escrevia estes apontamentos, quase ao correr da pena,

apenas dois objectivos tinha em mente: um era o de contrariar a

ociosidade das minhas horas vagas, cuja cultura nunca alimentei, por

conduzir naturalmente à improdutividade, e o outro era o de brincar

com palavras cantantes, cuja sonoridade sempre apreciei, quer a ouvir

quer a falar, quer a ler quer a escrever.

Surgiu agora a proposta e o pedido de os deixar publicar, para

com a sua edição ajudar ao pagamento das obras de construção da

nova igreja da Abelheira, que vai constituir, sem dúvida, um belo

monumento e um marco histórico sobretudo para as gentes de Viana

do Castelo.

Comecei por hesitar, dada a ligeireza deste meu trabalho, mas

acabei por aceder, vergado pelo peso da finalidade envolvida.

Com estas duas realidades presentes, espero que aceitem o meu

pedido de desculpas, ficando a ligeireza das minhas rimas absolvida

pela grandeza da obra da IGREJA DA SAGRADA FAMÍLIA, na

Abelheira, Viana do Castelo.

Adianta que a escolha, a sequência e a apresentação dos conteúdos

ficarão a dever-se ao generoso, empreendedor e grande amigo. S.

Padre Artur Rodrigues Coutinho, a quem antecipadamente e em

especial agradeço.

08/09/2012

O AUTOR

 
 
 



 

 
 

O Dr. Franco de Castro é uma pessoa muito conhecida na cidade,

na região, desde o Rio Minho ao rio Mondego, seu modo de ser, sério

no que faz, brincalhão com os outros, sério, mas bom de humor, muito

comedido, sóbrio e inteligentemente perspicaz. Apesar de ter deixado

a advocacia domina com facilidade o direito e a redação das leis,

interpretação e capacidade muito grande de argumentação… Vianense

de origem com o nome de batismo JOSÉ FRANCO DE CASTRO,

um cidadão vianense multifacetado, nascido na antiga vila de

Lanheses em 25 de Novembro de 1936, do concelho de Viana do

Castelo. Desempenhou vários cargos na área do Direito, formado na

Universidade de Coimbra. Foi Magistrado, Conservador do Registo

Civil e Predial, Notário, Conservador do Registo Comercial, Advogado,

Formador em Cursos de Solicitadores, Formador em estágios de

Notários e Conservadores dos Registos, eleito pelos demais formadores

para Membro do Juri Nacional das Provas de Exame dos Solicitadores.

Chefiou repartições.

Ainda como voluntário foi formador e desenvolveu, como ainda

desenvolve, múltiplas actividades, no campo da Cultura, no do Desporto

e no da Soladariedade Social: Presidente da Comisão de Avaliação

dos Prédios Urbanos Arrendados no Concelho de Viana do

Castelo, Presidente da Comissão Instaladora e, seguidamente, Presidente

da Direcção e Presidente da Assembleia Geral do Clube Desportivo

de Cerveira, Presidente do Conselho Jurisdicional da Associação

de Futebol de Viana do Castelo, Presidente da Direcção e,

depois, Presidente da Assembleia Geral do Coral Polifónico de Viana


46 do Castelo, Presidente do Conselho Fiscal do Orfeão de Vila Praia de
 


Âncora, Promotor e Presidente do Conselho de Administração da

Fundação de “Cultura Musical Fernando E Lúcia Carvalho”, Vice-

Presidente da Direcção do Centro Social e Paroquial de Nossa Senhora

de Fátima de Viana do Castelo.

Coralista desde o Orfeão dos Seminários de Braga, sob a batuta

do saudoso Padre Brás que foi capelão em Santa Luzia, passando pelo

Orfeão Académico de Coimbra enquanto estudante, no Coral Polifónico

de Viana do Castelo e no Orfeão de Vila Praia de Âncora, que o

levaram a viajar por várias cidades e vilas do país e estrangeiro.

                                                                                                     Artur Coutinho

 

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