terça-feira, 18 de junho de 2013

Orminda dos Prazeres, José Cachulo, Maria Emília Viana(Baganha),Manuel Araújo,José Cambão,



Maria Orminda dos Prazeres, n a s c i d a e m 1 6 de Julho d e 1 9 2 7 no Porto, f i l h a d e Abílio José Marinho e de I rene dos Prazeres, ele de Celorico de Basto, chefe das águas de Melgaço (Peso) e ela natural de Melgaço. Os primeiros anos (só 2) esteve na escola de Melgaço, mas quando se mudou para o Porto, foi para o Colégio onde estudou o resto dos anos. Este colégio teve origem para recolher as crianças sobreviventes da Invasão francesa e do desastre da Ponte das Barcas. Chamavase por isso o Recolhimento da Senhora das Dores e de S. José das meninas órfãs ou desamparadas. Depois concor reu par a telefonista dos Correios e não foi à primeira, nem à segunda, mas acabou por estagiar 6 meses, na Batalha. Depois foi para Melgaço para a casa da Avó. Chamaram-na duas vezes, mas não compareceu. Preferiu ficar com a família do que voltar para o Porto. Aí ajudava a família e trabalhou no campo, embora não gostasse do sacho. Era uma rapariga moderna naquela terra de antigos costumes, como Remoães, uma aldeia de Melgaço. Acabou por ir para o Porto trabalhar na Av. dos Aliados, na Pensão Universal até aos 25 anos quando resolveu ir para França, nos arredores de Paris. Aí ar ranjou t rabalho e defendeu-se na vida muito bem com altos e baixos como todos. Ajudava com dinheiro a família e educou a sua filha Maria Edite que vive nesta altura em França, perto de Luxemburgo, casada e com dois filhos, um casal, ainda solteiros. A Orminda é da altura que havia um respeito grande pelo padre e até se beijava a mão ao sacerdote, assim como quando maiores ou juvenis beijavam a mão aos padrinhos, aos tios, aos avós, aos pais, pedindo a bênção. “A sua bênção minha tia”. Agora estamos na época e na civilização do tu-tu-tu. Nas águas do peso de Melgaço a família vendia fruta aos que iam para o tratamento de águas, onde havia uma fonte para os diabéticos e outra para o fígado. Uma tia trabalhava numa dessas fontes. Tudo se degradou e agora está a recompor-se, mas a crise económica pode trazer às termas uma recessão. Naquele tempo iam para lá os ricos porque o Estado raramente dava uma ajuda aos pobres. As Águas de Melgaço faziam parte de uma companhia conhecida, Vidago, Melgaço e Pedras Salgadas. Odete Lopes Fernandes nascida em 1935, em Valença do Minho, fez a 4ª classe, começou a trabalhar em casa.

 
Foi em Valença que conheceu o senhor José Marques Cachulo quando o encontrou na Estação dos Caminhos-de-ferro que era factor. Casou e é mãe de Manuel Augusto e de Carlos Alberto, enfermeiro o Manuel e o Carlos agente da GNR, ambos casados e com filhos. Ela é irmã do Alfredo Lopes Fernandes e de Marina Lopes Fernandes. O irmão é casado e tem filhos e a irmã é solteira. Depois do casamento viveu em Vinha da Rainha, concelho de Coimbra, de onde é o seu marido, com a mãe e ele firmou-se no serviço ferroviário em Viana do Castelo pelo que ela sempre o acompanhou. O José Cachulo reformou-se como Chefe da Estação de Barroselas. Viveram nas casas de Caminhos de Ferro que agora foram destruídas para dar lugar, segundo consta, a um condomínio fechado. Tem saudades do local, mas acha que tinham de ter uma solução aquelas casas vazias, uma vez que não houve possibilidades de serem vendidas aos exfuncionários da C.P. Na casa onde vive com a sua irmã solteira e seu marido também se encontram felizes e acompanhados pelo afago dos seus filhos e família. Conheci a mãe de José Cachulo, a D. Maria José, mulher de grande sabedoria popular e de muita piedade e devoção tanto na aldeia onde nasceu como aqui onde faleceu. Também por ela passou a sua mãe Glória Jesus Lopes Fernandes, viúva de Arménio Fernandes que faleceu em Angola de acidente, também uma mãe muito querida e religiosa.


Manuel Gonçalves de Araújo, motorista do serviço público reformado e casado com Maria de Lurdes P e r e i r a Cerqueira Araújo. Ele é de Jolda Sipais – Arcos e ela de Feitosa – Ponte de Lima. Ela doméstica e mãe de António Manuel Cerqueira Araújo, solteiro. O Manuel Araújo tem 67 anos e ocupa o seu tempo a pescar, jogar às cartas com amigos, um deles é o Cachulo, e também se distrai através da Internet. A esposa disse que gosta muito de ouvir a rádio e já lá um ouviu. O filho trabalha na Worten na área da Informática. Casou-se em África por procuração e veio para o Cais Novo e depois da reforma veio para Viana, para esta Paróquia.
Maria Emília Martins de Campos Viana, casada com D o m i n g o s E n e s Baganha, filha de Maria Martins do Campo (dos esgaçantes da Areosa) e Domingos Martins Lopes (dos Vianas de Areosa). É a mãe de Domingos Baganha, casado com a Conceição e avó de duas antigas catequistas da Paróquia: a Isabel e a Elisa. Viveram na rua Guerra Junqueiro e depois foi para casa própria na Areosa que os pais construíram. Ambas as netas estão casadas e têm geração. “Vivi sozinha e sempre vivi bem com a graça de Deus e vejo o sol de dia há 96 anos e agora estou aqui muito bem nesta casa em que nada me falta”.

 
 José Correia Rodrigues Cambão - com 85 anos de idade feitos em 19 de Março é conhecido pelo Zé Cambão da Venda, pois herdou pelo lado da tia da mulher Laura Gonçalves Rodrigues educada por uns tios que viviam na casa que tem e onde por baixo funcionava a venda.

 


Os tios levaram-na de casa dos pais aos 6 anos de idade. O José “Cambão da Venda” era irmão da Joaquina, da Rosa, da Teresa, do Manuel, da Maria. O Manuel faleceu e deixou geração; a Maria já falecida e sem geração. Foi a esposa de João Pimenta, da Leira Longa que também já faleceu; a Teresa faleceu na Argentina; a Rosa embora vivendo na Meadela sempre quis pagar direitos paroquiais à Abelheira, à Paróquia de Nossa Senhora de Fátima e à Meadela. Embora vivendo na Meadela, o seu coração estava na Abelheira e embora tenha falecido gostava de ter conhecido a Igreja Nova. O José Cambão (da Venda) tem 4 filhos: a Conceição, casada com o Miguel Amorim, filho de um primo da minha mãe; a Isabel, casada e com geração e o José (pai do Tiago, jogador de andebol no Afifense e o Afonso jogador no Vianense).
A. C.


 


 

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