As palavras iniciais do lema provêm da liturgia. “Esta é a nossa fé. Esta é a fé da Igreja, que nos
gloriamos de professar, em Jesus Cristo, Nosso Senhor” é $ exclamação com que o presidente das celebrações
do Baptismo de crianças e do Crisma reage à profissão de fé proferida,
respectivamente, pelos pais e padrinhos e pelos cris- mandos. Num caso como no
outro, toda a assembleia é convidada a associar-se à fé professada, pelo menos
com o amen conclusivo. São palavras que
exprimem, ao mesmo tempo, gratidão e orgulho:
São de gratidão, porque,
conforme nos diz o Catecismo da Igreja Católica, “a fé é um dom sobrenatural de
Deus. Para crer, o homem tem necessidade dos auxílios interiores do Espírito
Santo.”2 É semelhante ao que se passa, a nível humano, entre um pai
e o seu filho: o amor que este nutre pelo pai, deve-o, habitualmente, ao amor
que o pai tem por ele. Entre Deus e nós acontece o mesmo, mas num grau
infinitamente superior: Não fomos nós que amámos
a Deus, mas foi Ele que nos amou e enviou o seu Filho como vítima de ex- piação
pelos nossos pecados (l Jo 4,10). E até para a descoberta deste amor
impensável e a correspondente entrega de fé ao Deus que assim nos ama, é Ele
que vem ao nosso encontro, através de tantos meios e pessoas que nos oferece,
sobretudo na sua Igreja.
2. Catecismo da Igreja Católica, n° 179.
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