N a t a l d a F é
Este vai ser o Natal da Alegria
porque estamos no Ano da Fé.
Quem tem fé deve viver com Alegria, sonhar com esperança, trabalhar com
amor, esperar pelos frutos, ainda que não seja o próprio a colhê-los.
Há pouco tempo foi Natal, mas agora é também Natal, mesmo quando escrevo
“ao correr da pena” este testemunho de que o Natal para mim tem de ser sempre
vivido com muita alegria, no meio daqueles que menos mimos familiares têm, como
entre todos os da Comunidade e com a família natural.
Com Abraão nasceu a fé em Deus Único, com o Natal de há 2000 anos nasce a
fé num Deus próximo, tão próximo e tão Bom que sendo ele transcendente e
absoluto se faz homem na
pessoa de seu filho para nos recuperar a graça perdida pelo nosso orgulho e
ansiedade desmedida quando gostaríamos
de ser iguais a Deus.
Estamos já noutra celebração de Natal, mas este ano é uma celebração com
sabor à doçura daquele Menino nascido
em Belém, na força que ele teve ao criar, com o Pai, até lhe dar uma nova
era de esperança e de Amor manifestado a todos os de boa vontade.
Que esta festa de Alegria não se apague em mim. Vivendo-a só para mim,
seria desumano, não seria cristão, não podia
afirmar-me homem de fé e muito menos padre.
Só por isso que este ano o Natal vai ser diferente, é o Natal da Fé, que
nos vai dar mais razões para acreditar que a verdadeira e grande felicidade
está em Deus.
Só que a temos de procurar,embora esteja tão próxima pode nos escapar como
água pelos dedos das nossas mãos.
Um Natal de Fé quero-o para mim e para todos os meus amigos e não amigos.
Que nunca se apague esta força do Menino no nosso coração para que possa haver
comunhão hoje e sempre no mundo em que vivemos.
São estes os meus votos de Natal e, certamente, de todos os que comigo
trabalham para que os leitores nos possam ler todos os meses. Padre Artur Coutinho, Ano da Fé. In "Paróquia Nova" de Dezembro
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