sábado, 30 de março de 2013

BRASÃO DO PAPA EVOCA O SEU PERCURSO DEVIDA

 

 

O brasão e o lema que o Papa Francisco elegeu para o seu pontificado mantêm uma referência ao seu percurso como jesuíta e os símbolos que usou enquanto cardeal e arcebispo de Buenos Aires.
"No essencial, o Papa Francisco decidiu manter o seu brasão anterior, escolhi­do desde a sua consagração episcopal e caracterizado por uma linearidade simples", refere a Santa Sé.
O brasão inclui um escudo azul coberto pelos símbolos da dignidade pontifícia (mitra posicionada entre chaves de ouro e prata entre-cruzadas, unidas por um cordão ver­melho), com o emblema da Co mpanhia de Jesus (jesuí­tas): um sol com as letras IHS, em vermelho, monograma de Cristo. Em baixo encontram-se uma estrela e uma flor de nardo, que simbolizam, res­petivamente a Virgem Maria e São José, patrono da Igreja, neste caso representado de acordo com a iconografia hispânica.
 O lema do novo Papa, "miserando atque eligendo", frase que evoca uma passagem do Evangelho segundo São Mateus: "olhou-o com misericórdia e escolheu-o".
A expressão é retirada de uma homilia de São Beda, o venerável (século VII-VIII),
sendo apresentada como "uma homenagem à miseri­córdia divina".
Este lema e "programa de vida" evoca um episódio da vida do Papa argentino, que na festa de São Mateus, em 1953, "experimentou, com 17 anos de idade, de um modo muito particular, a presença amorosa de Deus na sua vida".
"A seguir a uma confis­são, sentiu o seu coração ser tocado e percebeu a descida da misericórdia de Deus, que com olhar de terno amor o chamava à vida religiosa, no exemplo de Santo Inácio de Loiola"fundador da Compa­nhia de Jesus, refere a nota oficial da Santa Sé.
 
 

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