sábado, 9 de março de 2013

O trabalho insubstituível das mulheres consagradas a Deus



Fundação AIS, Lisboa - 08 de Março de 2013

 

É difícil imaginar o mundo sem elas, as mulheres consagradas a Deus. No silêncio dos mosteiros, orando, ou na agitação das ruas, ajudando os mais necessitados, as religiosas são, seguramente, o rosto mais visível da Igreja, oferecendo-se desinteressadamente aos outros, os mais fragilizados, os mais pobres dos pobres, sejam eles crianças ou idosos, órfãos, doentes ou até moribundos, traumatizados, pessoas que desistiram da vida ou que ainda buscam um sentido para os seus dias.

As mulheres consagradas a Deus, pertencendo a comunidades ou congregações contemplativas, caritativas ou missionárias, despojaram-se de tudo o que tinham para se oferecerem integralmente aos outros. E nisso são exemplo. E por isso são respeitadas em todo o mundo, embora haja sempre quem procure não entender a generosidade absoluta, a entrega total de quem acolhe os escorraçados da sociedade, os pedintes e doentes, os sem-abrigo, os desempregados, os desventurados.

Elas, as irmãs, são tantas vezes as únicas pessoas que estão disponíveis no mundo inteiro para levarem um gesto de afecto a quem já nada possui, nem sequer a esperança. Por vezes, um sorriso, um carinho, um simples abraço faz milagres. Elas, as irmãs, as mulheres consagradas a Deus fazem-no acontecer todos os dias.

Madre Teresa de Calcutá tornou-se, de certa forma, no símbolo das Irmãs, das mulheres que, no silêncio dos dias, escondendo-se dos holofotes, dão a mão àqueles que parecem invisíveis aos olhos da sociedade, mas que estão presentes em todas as cidades de todos os países no mundo. Sem elas, sem as mulheres consagradas a Deus, o mundo seria um lugar muito mais infeliz, muito mais triste, muito mais dorido.

É porque o trabalho destas irmãs é exemplo da Igreja sonhada por Jesus, uma Igreja construída sob a caridade, que a
Fundação AIS apoia, desde a primeira hora, dezenas de congregações, centenas e centenas de irmãs. Este é um exército bom, que junta cerca de 1900 congregações em todo o mundo, com mais de 750 mil religiosas, mulheres comprometidas com uma sociedade menos injusta.

Por isso, armadas apenas pela fé e fortalecidas apenas pela oração, é possível vê-las a trabalhar nos locais mais desolados: onde há guerra, onde se amontoam refugiados, nas ruas que os indigentes transformam em abrigo, junto das camas dos hospitais, junto dos doentes que deixaram de ter família, amigos, conhecidos.

Apoiando a sua subsistência, reabilitando edifícios, auxiliando na mobilidade, a
Fundação AIS cumpre, todos os dias, um dos mais fortes desejos do padre Werenfried van Straaten, o seu fundador. E são muitos os exemplos deste apoio.


 



Na cidade de São Salvador da Bhaia, no Brasil, por exemplo, vivem 3 milhões de pessoas. 800 são religiosas. É fácil encontrá-las. Basta ir a um dos bairros mais pobres. A sociedade parece que se esqueceu dos que vivem aí, às vezes na mais absoluta miséria. As irmãs procuram-nos. A Fundação AIS assumiu o compromisso de apoiar directamente a subsistência de 150 destas irmãs.

Também na República Democrática do Congo é possível perceber como a ajuda dos benfeitores da Fundação AIS é essencial para o trabalho das Irmãs. Uma das congregações apoiadas, as Filhas da Ressurreição, recebeu do próprio padre Werenfried o incentivo para a sua implantação no país.

Em Karaganda, uma cidade do Cazaquistão, as Irmãs Carmelitas pediram ajuda da Fundação AIS para a construção de uma nova ala no convento para albergar as noviças que, de forma lenta mas continuada, vão aparecendo inspiradas no exemplo da entrega da vida a Deus pela oração.

E o mesmo se passa no Líbano, na cidade de Jdeideh, perto de Beirut, onde as Irmãs do Bom Pastor cuidam sobretudo dos refugiados sírios. Sem mãos a medir, entre o ano de 2011 e o de 2012, acolheram cerca de 15 mil pessoas, das quais 11 mil eram originários do Iraque. Todos são acolhidos, todos merecem gestos de carinho e de atenção, como se não houvesse mais ninguém no mundo. Centenas destes refugiados precisaram de ajuda médica, outros de apoio psicológico ou psiquiátrico.



 

Ajudar as irmãs é ajudar a Igreja que sofre no rosto dos que são marginalizados, estão doentes, são vítimas de violência, de incompreensão. Todos os dias, às vezes apenas sorrindo, as mulheres consagradas a Deus fazem acontecer milagres de vida. É difícil imaginar o mundo sem elas.

 

 

 

Em todo o mundo existem milhões de pessoas que sofrem perseguição religiosa. Ajudar quem passa por estas situações e informar a opinião pública sobre as mesmas tem sido o mote da acção da Fundação AIS, uma organização dependente da Santa Sé cujo objectivo é apoiar projectos pastorais nos países onde a Igreja Católica está em dificuldade. A Organização tem secretariados nacionais em dezassete países da Europa, na América e na Austrália, apoiando mais de cinco mil projectos todos os anos em cerca de 140 nações de todos os continentes.

A Fundação AIS agradece a colaboração dos MCS na divulgação desta informação!

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