domingo, 3 de março de 2013

Que Magnífico EXEMPLO!


EXEMPLO!

Aqui e ali há lamentos de que mui­tas pessoas deixam a celebração da Eucaristia, sobretudo nas férias. E as igrejas ressentem-se dessas faltas. E certo que ainda este ano ouvi que nas praias as igrejas estavam repletas e em Fátima a mesma coisa. Mas que há muita gente a esquecer os seus deveres cristãos não há dúvidas. Por isso lembrei-me do exemplo duma jo­vem deficiente que foi encontrada a rastejar a caminho da Missa.

Um grupo de religiosas da congre­gação das Irmãzinhas dos Anciãos Desamparados conta-nos que no ca­minho para Chissano (Moçambique) viram ao longe algo que lhes meteu medo. Quando se aproximaram, cons­tataram, para sua surpresa, que era uma jovem a rastejar.

«Pudemos estabelecer uma conversa com ela através de uma senhora que passava por ali e que nos traduziu o que ela nos relatava em dialecto chan- gana. A Olivia, era esse o seu nome, ia para a Missa, o que fazia todos os domingos, embora fosse deficiente e tivesse de ir de rastos. Era assim que se deslocava nos 4 quilômetros de ca­minho da sua casa a igreja.

As religiosas conseguiram comprar- lhe uma cadeira de rodas e hoje essa jovem de 25 anos é uma das suas protegidas.

Antes de dispor da cadeira de rodas, a areia do caminho queimava-lhe o corpo, mas ainda assim ia rastejando para a eucaristia, «dando um testemu­nho de superação e de fé heróica». Este testemunho da Olivia faz-nos vir à memória o que responderam alguns cristãos da Abitínia aos seus algozes que os acusavam de transgredir a lei que proibia a sua participação na Eu­caristia: «nós não podemos viver sem o domingo». Provera a Deus que os cristãos de hoje ainda pudessem dizer o mesmo com verdade!

Nos nossos dias, muitos cristãos com facilidade se dispensam da participa­ção na Missa dominical, arranjando desculpas fáceis para esta falta. Ele é o cansaço do trabalho ou a falta de meio de transporte, ou mesmo, o que é pior, a falta de sentido do mistério que se celebra.

Não admira, pois, que a vida de mui­tos baptizados pouco ou nada tenha a ver com o que Cristo pregou e pelo qual deu a vida. E que o nosso mundo esteja a sofrer de graves enfermida­des.

In 0 amigo do povo, 07.09.2012

Sem comentários:

Enviar um comentário