quarta-feira, 10 de julho de 2013

CAPELA DA QUINTA NOVA*CAPELA DE S. JOÃO DA ABELHEIRA-Séc XIV-1986

CAPELA DA QUINTA NOVA

Era conhecida uma propriedade, que foi do Dr. Espregueira Mendes e família, por Quinta Nova e que hoje está completamente transformada em prédios de habitação e serviços.

Noutros tempos, era a Quinta da Cruz das Barras. Também, nessa quinta, existiu uma capela particular completamente abandonada. Lá conheci, a testemunhar a existência dessa capela, o edifício com cerca de 20 metros quadrados, sem sacristia, um retábulo sem valor ao fundo e uma porta. Sobre a porta, uma fresta horizontal e uma vertical de cada um dos lados.

Era, pelas informações colhidas, dedicada a Santo Antônio.
 

                                                        Andor da procissão do Senhor do Alívio
 
 capela estava degradada e, ao ser adquirida pelo Sr. Eng.“ Roberto Espregueira Mendes,
 
 foi reconstruída, mas o vandalismo foi tal que voltou de novo á degradação, tendo sido
 
retirada a imagem que já se encontrava mutilada.
 
Sobre a origem desta Capela nada se sabe. Consta que na dobra do século já era um montão de ruínas, mas que tinha sido naquela capela benzida a primeira pedra para a igreja de St.2 Antônio dos Capuchos e que dali foi transportada religiosamente com grande acompanhamento de povo e de padres, entre eles os padres de S. Francisco do Monte.







Na Quinta de Lamas, situada nos limites da Meadela com Nossa Senhora de Fátima, existia uma capela, sob a invocação de S. João Baptista.
 

Esta capela devia ter sido a primeira capela do lugar, pelo menos, de que haja qualquer referência antiga. Além disso, o torreão servia de limite de Santa Maric Maior com a Meadela.

Também nos princípios do século XVI, a Câmara Municipal instituiu a festa de S João em honra do nome de D. João III, realizando-se na Abelheira, nesta capela.

Em 1553, no adro da capela de S. João da Abelheira, houve corrida de touros, em número de seis. Os moradores da Abelheira estavam obrigados pelo município a fazer fogueiras ao pé da porta, na rua. A Câmara não só comparticipava as despesas, mas também participava com bandeira e, no ano de 1605, a autarquia gastou 20.000 réis com os nobres que acompanharam a bandeira a «Sam Joham, que está na freguesia dabilheira» (22).





Uma família da Abelheira. Da direita para a esquerda, de pé

1      plano: José da Silva ainda criança ( o Pepino ); Sentados: Manuel Rancheiro, esposa ( Maria do Paulo );

Manuel Coxo ( 0 Carpinteiro Bilhardas ), esposa Joana do Paulo; Bernardo Rolo ( Ferreiro )

2       Plano: Io - 2o: Conceição Fortunata, esposa do Manuel da Marcelina que lhe segue ( está ausente na Brasil e ainda vivo - Manuel Rodrigues Lima ); a Maria do Quintas (?) esposa do Bernardo Rolo ).

( Foto cedida por Crispim da Silva )


 

 
 

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