quinta-feira, 18 de julho de 2013

Padre João Cardoso Oliveira - Testemunho de um seminarista


 

Padre João Cardoso Oliveira


No passado dia dois Maio, o meu telemóvel tocou particularmente cedo. Do 01 lado, uma voz trêmula dizia-me «Faleceu o Senhor Padre João».

Apesar de ter plena consciência de que as s forças se iam tornando cada vez mais débeis, confesso que senti um grande abalo. Ai que, desde tenra idade, tinha sido o meu pastor acabara de partir para a casa do F

Efectivamente, senti, de forma permanente, a sua presença na minha vida, desde o baptismo até à hora da sua morte. A minha caminhada de fé não se percebe sem o Senhor Padre João. Das suas mãos, recebi o baptismo e, mais tarde, Jesus Cristo, presente na Eucaristia. Da sua boca, Deus mostrou-me que poderia dar- me a uma vida totalmente consagrada ao Seu Reino. De facto,  foi o Senhor Padre João quem mais vezes me desafiou a não ter medo de entrar para o Seminário, tendo-me acompanhado, pela prim vez, ao Seminário Diocesano de Viana e, depois, ao Semin Conciliar de Braga.

Particularmente nos últimos meses da sua vida, disse-me diversas vezes: «Peço ao Senhor que me deixe chegar à tua missa nova!».

Se alguma vez eu for presbítero - como acredito – está certamente presente, desde junto de Deus.

Seriam precisas muitas páginas para escrever tudo aquilo recordo da sua vida!

Por isso, neste momento, limito-me a destacar aquela considero ser uma das suas principais marcas: a alegria contagiosa; com que vivia!

Como nos recordou o Sr. D. Anacleto na missa exequial, o Sr. Padre João dizia frequentemente: «A vida é bela!». Certamente, todos ouvimos, em algum momento, esta expressão na sua boca.

Creio, contudo, que, ainda que não o dissesse, nós conseguiríamos perceber que, como verdadeiro cristão, se sentia feliz com a vida e, sobretudo, disposto a transmitir esta felicidade aos outros.

Agora, goza da felicidade do banquete celeste. Todavia, c

deve continuar a inspirar-nos para que sejamos capazes de apreciar a naquilo que ela tem de melhor, reconhecendo-a como dom de Deus.

Dêmos graças a Deus por nos ter concedido um pastor simples,| alegre, e de uma fé extraordinária. Que o seu testemunho nos a sermos cada vez mais verdadeiros discípulos de Cristo!

Renato Oliveira, Seminarista

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