sábado, 20 de outubro de 2012

"Viver até ao fim" de Maria Susana Mexia, in Diário do Minho


 




O Help the Hospices, organi­zação não-governamental inglesa especializada em Cuidados Paliativos, e a World Palliative Care Alliance (WPCP), com o apoio da Academia Nacio­nal de Cuidados Paliativos, elege­ram o segundo sábado de outu­bro para o Dia Mundial de Cui­dados Paliativos, o qual este ano acontecerá a 13, com o tema: “ Vi­ver até ao fim: Cuidados Paliativos para uma população que está en­velhecendo".

As duas entidades chamam a aten­ção para as recentes estatísticas divulgadas pela Organização Mun-

0 Dia Mundial de Cui­dados Paliativos é uma celebração mundial que visa alertar governos, sociedade, médicos e profissionais de saú­de sobre estas ques­tões que devem fazer parte das políticas pú­blicas de saúde e mais de 70 países comemo­raram este dia

dial da Saúde (OMS) que alertam para 0 envelhecimento da popula­ção mundial, resultado do aumento da expetativa de vida e do declínio das taxas de natalidade.

Os Cuidados Paliativos são fun­damentais para um correto aten­dimento à população nos nossos dias pois, na terceira idade, as ne­cessidades são complexas e mui­tas vezes negligenciadas.

O Dia Mundial de Cuidados Paliati­vos é uma celebração mundial que visa alertar governos, sociedade, médicos e profissionais de saúde sobre estas questões que devem fazer parte das políticas públicas de saúde e mais de 70 países co­memoraram este dia.

“Os Cuidados Paliativos propiciam uma forma única de atendimento para as famílias e para os pacien­tes que estão com uma doença crônica, cujo objetivo mudou do tratamento que busca a cura para a busca pela melhor qualidade de vida possível. Os Cuidados Palia­tivos visam as necessidades físi­cas, emocionais e espirituais dos pacientes e de suas famílias. Cada homem, mulher ou criança que vive com uma doença terminal tem direito a uma assistência que lhes permita viver com dignidade. Apelo ao público para apoiar um serviço local de Cuidados Paliati­vos e, aos políticos, que invistam em Cuidados Paliativos e assegu­rem que este serviço vital esteja disponível a todos - não impor­ta quem são, quais as suas pos­ses, diagnóstico ou onde vivem. Ninguém no nosso mundo deve­ria morrer com dor ou em con­dições indignas.”

Apoiar as iniciativas tomadas para este dia, organizar atividades pró­prias ao seu serviço e conseqüen­te concretização, na comunidade, no local de trabalho, na família ou entre os amigos, bem como ses­sões de esclarecimento sobre a sua premência e a obrigação dos governos neste sentido, é uma ati­tude de cidadania ativa e partici­pada, na qual todos os cidadãos devem estar empenhados, para além das suas crenças religiosas. Defender a vida em todas as fa­ses é uma atitude meramente ra­cional, emocional, de cariz ético, moral e humano.

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