segunda-feira, 19 de novembro de 2012

José Fernando Gonçalves de Freitas-Bombeiro Voluntário Com Honra




José Fernando Gonçalves de Freitas,
 
nasceu a 5 de Maio de 1933, em Monserrate, filho de João Correia de Freitas e de Aurora Gonçalves Lenha. Andou na Escola do Carmo e aos 10 anos foi trabalhar numa Oficina de Pintura existente à Rua Grande. Aos 17 anos na oficina de Construção Civil do Mestre Carolino Ramos. Aos 18 ingressou nos Bombeiros Voluntários e depois foi aos 21 para a tropa, onde esteve no BC9 um ano.





Passou pela tropa 4 anos, um aqui no continente e três na Índia, em Goa, Damão e Diu, até 1958.

Saudades de lá, desse mundo indiano, são muitas. Dessas diferentes civilizações e religiões que todos sentiam como algo muito diferente de nós … Veio da Índia e, nessa altura foi trabalhar nos Estaleiros Navais de onde se reformou com o cargo de Técnico Industrial, no mais alto escalão a chefiar a secção de Pintura.

Entretanto, em 1959, casou com a Maria da Ascensão Martins Viana de Sá que tinha nascido em S. João da Ribeira, Ponte de Lima, aos dezoito dias do mês de Maio de 1933, filha de José Pereira Viana de Sá e Custódia Martins Dias. Veio, em 1938, com o pai para Viana que era funcionário civil da Polícia – Laboratório de controlo de qualidade do leite que nessa altura era vendido na cidade por "ambulantes". O pai tinha sido seminarista e cursou teologia, retirando-se antes da ordenação e casou com a "senhora Custódia que lhe deu treze filhos". Foi professor provisório na Escola Primária

Trabalhou na alta-costura e depois do casamento foi doméstica e costureira da família. Deu ao seu marido Freitas 4 filhos: A Teresa, funcionária dos CTT; a Paula, funcionária pública; o Fernando, Mediador de Imóveis; a A. Cristina, comerciante; todos casados e com geração. Têm 6 netas e um neto.

Tendo recebido o convite de um amigo/colega seguiu as pisadas do pai, sendo Bombeiro Voluntário. Foi homenageado a 15 de Setembro de 2012 pela Velha Guarda dos Bombeiros Voluntários durante 32 anos de que foi coofundador. É o sócio nº 8. Pertence ainda ao corpo activo no Quadro de Honra.

Conheceu muito bem o "Zé da Bomba" que foi um grande homem, funcionário da Câmara e Bombeiro Municipal e o filho Júlio seguiu-lhe os passos. É admirador da família Martins e do Zé Martins "que é um colaborador e comprometido na Paróquia, somos amigos".

Nos tempos livres a sua segunda casa era a dos Bombeiros e a esposa nos tempos livres era passar o tempo tratando dos filhos, dos netos e a costurar para a família.

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