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A religião muçulmana
recolhe 0,3% das respostas, a judaica 0,03% e outras não cristãs ascendem aos
0,3%, enquanto que a percentagem da população com 15 ou mais anos que não
respondeu é de 8,2%.
O padre Manuel Morujão,
secretário da Conferência Episcopal Portuguesa, confessou-se surpreso pelos
números, referindo que estava à espera «de um número mais baixo». Para este
sacerdote jesuíta é também «interessante» o facto de «a segunda maior força
religiosa em Portugal» ser constituída por «crentes sem religião», cuja
percentagem se situa nos 6,8%.
«O laicismo, secularização e relativismo têm conquistado terreno à vivência
da fé em Deus e ao cultivo de valores que marcam a fronteira entre o bem e o
mal», sublinhou o porta-voz dos bispos portugueses. Ainda de acordo com este
estudo, que pretende traçar o retrato estatístico do nosso país, 0,8% dos
inquiridos dizem-se protestantes, 0,6% são ortodoxos e 1,8% declaram uma
pertença cristã diferente das anteriores.
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